sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ao ponto a que isto chegou!!!

Ainda hoje os "aprendizes"   que ainda estão no "berçário"  da AR  e futuros Ex -qualquer cargo politico, discutiam  se deviam ou não  prescindir da água engarrafada ! Grande poupança ! Mas não discutem outras  regalias como as "senhas de presença"  a que os trabalhadores não teem direito  porque é
sua obrigação ir trabalhar! Não é para isso que são pagos ?
Enquanto houver tantos tachos e "governinhos & governanços" este país jamais levantará a cabeça!


Sublinho que os 7427 euros que cada um, em média, recebe por reunião correspondem a cerca  de 17 salários mínimos!!!

E anda por aí muita gente com fome a revoltar-se contra os direitos humanos na China. E nós por cá?

Em que condição está um trabalhador, com família, que anda a  trabalhar 17 meses para ganhar aquilo que um nababo ganha numa ou duas horas!!!

Até custa a crer que possa ter credibilidade, reflecte falta de  pudor e é de uma imoralidade assustadora com ou sem crise Global.

Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI-20,  os administradores não executivos - ou seja, sem funções de gestão - receberam 7427 euros. Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os  responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de salário  obtido em 2009.

Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira Castro são os "campeões" deste tipo de funções nas cotadas, sendo que o salário varia conforme as empresas em que "trabalham".

Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o  mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da mesa da
assembleia-geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia.

E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas. Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252 mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença de Carvalho recebeu, em  média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.

O segundo mais bem pago por reunião é João Vieira Castro (na infografia, a ordem é pelo total de salário). O advogado recebeu, em 2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da mesa da assembleia-geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonaecom e da Sonae Indústria.

Segue-se António Nogueira Leite, que é administrador não executivo  na Brisa, EDP renováveis e Reditus, entre outros cargos. O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5300 euros por reunião.

José Pedro Aguiar-Branco é outro dos "campeões" dos cargos nas  cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não  divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos.
Por duas AG em 2009, Aguiar-Branco recebeu 8080 euros, ou seja, 4040 por reunião.

Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI,  António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado (não está  contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não consta do  relatório da empresa). Tendo estado presente em 22 encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por reunião, mais  de 3700 euros.

Apesar de desempenhar apenas dois cargos como administrador não executivo, o vice- reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Vítor Gonçalves,  recebeu mais de 200 mil euros no ano passado. Membro do conselho geral de supervisão da EDP e presidente da comissão para as matérias financeiras da mesma empresa, o responsável é ainda administrador não executivo da Zon, tendo um rácio de quase 5700  euros por reunião.


dn.pt, 16 Abril.

Nota: não haverá por acaso qualquer ligação entre isto, o  "déficit", e a situação de total descalabro do país? Se estes senhores são tão bons  para ganharem tanto dinheiro só para assistirem a reuniões e manifestarem as suas opiniões, como pode o país destes senhores encontrar-se no estado em  que se encontra? Qual é o real valor, a credibilidade e o reconhecimento internacional destes senhores tão bem pagos e que andam há tantos  anos "por aí" na vida política e empresarial portuguesa? (estas "dúvidas" estendem-se aos administradores executivos que sempre farão um pouco mais que assistir a reuniões e mandar "palpites"... e por isso sempre ganharão um pouco mais).

É urgente varrer este País...

Autor desconhecido.

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