terça-feira, 2 de agosto de 2011

Não somos os EUA

Fomos pioneiros da globalização e misturámo-nos com os povos que fomos descobrindo; Os EUA servem-se da globalização para explorar (e não só...) os povos com quem vão tendo contacto.



Respeitamos todos os povos e honramos os nossos compromissos; os EUA honram (nem sempre) alguns dos seus compromissos e servem-se dos povos cujos governantes desrespeitam o seu próprio povo.



De facto:



Obama tem razão. Por uma vez - como escreve Manuel Ferrer:



"Os EUA não são a Grécia nem Portugal, diz ele! Realmente.

Nos EUA 1/5 dos negros estão na cadeia.

Nos EUA 50% da população não tem assistência médica e 25% nem consegue tratar-se em qualquer hospital

Nos EUA a dívida pública atingiu um valor impossível de ser pago em várias gerações e já ultrapassou as centenas de milhares de US$ por família.

Nos EUA condenam-se a prisão perpétua crianças de 12 anos, por roubo de uma bicicleta.

Nos EUA 6% da população sobrevive com uma refeição diária de comida enlatada ...para animais...

A Escola Pública é completamente inútil e caminha para a extinção.

Nos EUA há mais de 450 organizações policiais e o sistema judicial não é independente do poder executivo: É nomeado por ele!

Nos EUA as duas maiores indústrias são o armamento e a pornografia.

Nos EUA vende-se mais produtos para animais do que para bebés...

Nos EUA 1% da população controla e recebe cerca de 90% do PIB nacional

Nos EUA a produção de carne e de ovos utiliza legalmente promotores químicos de crescimento.

Nos EUA não há ordenado mínimo e o trabalho indiferenciado é pago a 4 euros/hora...

Os EUA estão envolvidos em dezenas de conflitos militares de carácter sujo e para levar a cabo golpes de estado favoráveis aos seus interesses e aos de Israel.

Os EUA angariam em todo o mundo os melhores cérebros para a sua indústria de armamento e obrigam os seus "aliados" a comprá-las...

Os EUA são o maior mercado mundial de drogas pesadas e um dos maiores produtores de anfetaminas e de outros químicos dopantes...

Os EUA imprimem papel-moeda e através de tratados com as suas colónias árabes transformaram o US$ no meio de pagamento internacional em substituição do ouro...

Obama tem toda a razão: Nada disto de passa em Portugal. Estamos muito atrasados e não sei se algum dia lá chegaremos...

Só um detalhe: os EUA estão completamente falidos e mais de 10% da população já vive em acampamentos sem saneamento ou serviços públicos básicos...

Nós não somos os EUA! Thanks God!"

We are NOT in the Moody`s

A presidente da Assembleia da República...

A presidente da Assembleia da República acaba de atribuir a Mota Amaral, na
qualidade de ex-presidente do Parlamento, um gabinete, uma secretária, um
BMW 320 e um motorista.

O despacho é assinado por Assunção Esteves e remete para o articulado que
regulamenta o funcionamento dos serviços da Assembleia da República, a Lei
de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República
(LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8,
alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º
57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República
n.º 12/2007, de 20 de Março.
O facto está a ser divulgado na Internet e está a ser apresentado como uma
prova de que a Assembleia da República não aplica a si mesma os cortes que,
na actual crise, o governo tem vindo a impor aos portugueses.


Transcreve-se o despacho em causa:

"Despacho n.º 1/XII -- Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia
da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma
secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da
República.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento
dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei
n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da
Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada
pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março,
determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da
Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre
do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da
Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da
Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dr.a
Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso
pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da
Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge
Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21 de junho de 2011
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
Publicado
DAR II Série-E -- Número 1
24 de Junho de 2011"

http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=22030&visual=3&layout=10&tm=10

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tremendamente actual.....

EM 1661!!!!!!!!!!!
  
DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUíS XIV

Colbert
foi ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV.
Mazarino
era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável coleccionador de arte e jóias, particularmente diamantes, deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.
 
O diálogo:

 
Colbert
: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível.
Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...
 
Mazarino
: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão.
Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se...  Todos os Estados o fazem!
 
Colbert
: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro.
E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?
 
Mazarino
: Criam-se outros.
 
Colbert
: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
 
Mazarino
: Sim, é impossível.
 
Colbert
: E então os ricos?
 
Mazarino
: Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.




Colbert
: Então como havemos de fazer?
 
Mazarino
: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.

Uma explicação que faz todo o sentido.

Já há muito que este problema vem ganhando um enorme acuidade face à real perda de valor do dólar para continuar a ser o instrumento das trocas internacionais, particularmente no que respeita ao comércio do petróleo. Há quem argumente que este foi um dos principais motivos que levou os USA a fazerem a guerra do Iraque após Saddam Hussein ter reconvertido a sua reserva de divisas, de dólares para euros. Havia que impedir que o exemplo frutificasse. 
Desde os tempos de Nixon que se abandonou o encaixe ouro na emissão de dólares.
Isso tem permitido aos USA emitirem papel moeda ao desbarato, papel com o qual paga os seus déficites comerciais (não se esqueçam que a transferência de empresas para o exterior há muito que feriu de morte as capacidades produtivas do país e, como consequência, criou a necessidade de importar mais do que aquilo que se exporta).
Ao actuar assim, os USA transferem para o exterior as suas dívidas. O mundo inteiro, muito especialmente a China, tem segurado esta farsa comprando títulos de dívida americanos.
Actualmente a dívida externa americana deve rondar os 15 triliões de dólares, mas o sistema manter-se-á se não houver mais nenhum meio de pagamento que substitua o dólar.
Foi aqui que entrou o euro que, apesar de tudo, se manteve equilibrado durante certo tempo, até porque escorado em regras da EU que obrigam à convergência das economias que a constituem.
Ora, era aqui que os interesses americanos tinham que atacar, desarticulando o edifício que lhe podia fazer sombra, para que o dólar não perdesse esta função primordial de instrumento das trocas internacionais.
Admira-me, no entanto, que a China não actue de forma mais clara, porque tem muito a perder com a queda do dólar (não esquecer que tem na mão uma quantia gigantesca de títulos de dívida...em dólares). No entanto, a China, tem resistido às tentativas americanas de que revalorize o yuan.
Estas são as guerras dos grandes "players" ineternacionais: USA, China e Europa.
Nós não somos mais do que uma bolinha do jogo!

O QUE SÃO AGÊNCIAS DE RATING?

Todos os dias o Miguel, filho do dono da mercearia, rouba pastilhas elásticas ao pai para as vender aos colegas na escola.
Os colegas, cujos pais só lhes dão dinheiro para uma pastilha, não resistem e começam a consumir em média cinco pastilhas diárias, pagando uma e ficando a dever quatro.
Até que um dia, quando já todos devem bastante dinheiro ao Miguel, ele conversa com o Cabeças, - alcunha do matulão da escola, um tipo que já chumbou quatro vezes - e nomeia-o como a sua agência de rating.
Basicamente, cada vez que um miúdo quer ficar a dever mais uma pastilha ao Miguel, é o Cabeças que dá o aval, classificando a capacidade financeira de cada um dos putos com "A+", "A", "A-", "B"...e por aí fora.
A Ritinha, que já está com uma dívida muito grande e com um peso na consciência ainda maior, acaba por confessar aos pais que tem consumido mais pastilhas do que devia.
Os pais, percebendo que a Ritinha está endividada, estabelecem um plano de ajuda para que ela possa saldar a sua dívida, aumentando-lhe a semanada mas obrigando-a a prometer que não irá gastar mais enquanto não pagar a dívida contraída.
O Cabeças quando descobre isto, desce imediatamente o rating da Ritinha junto do Miguel que, por sua vez, passa a vender-lhe cada pastilha pelo dobro do preço. A Ritinha, já viciada em pastilhas, prolonga o pagamento da sua dívida, dividindo o Miguel o lucro daí obtido com o Cabeças que, sendo o mais forte, é respeitado por tod

China: agências de rating encobrem insolvência dos EUA

A agência de rating chinesa Dagong acusa as rivais norte-americanas (Standard&Poor¹s, Moody¹s e Fitch) de estarem a cometer o mesmo erro que levou à crise financeira mundial, em 2008, ao se recusarem a fazer um downgrade no rating dos EUA apesar do «estado de insolvência e das crescentes dificuldades do país em pagar a dívida» da maior economia mundial. 

Em declarações ao SOL, Chen Jialin, director-adjunto do departamento internacional da Dagong, refere que as três maiores agências mundiais de notação de crédito apenas lançaram os avisos recentes sobre a elevada dívida dos EUA devido «à pressão da opinião pública» e não por sua vontade.

A Standard&Poor¹s colocou o rating dos EUA em vigilância negativa o primeiro passo para uma eventual descida da notação ­ no mês passado, surpreendendo os investidores internacionais. Os EUA ainda mantêm a classificação máxima ­ AAA ­ junto da S&P, Moody¹s e Fitch, o que indica que o país tem uma hipótese quase nula de entrar em incumprimento junto dos credores.

Mau exemplo

Porém, a folha financeira dos EUA está longe de ser exemplar. O Estado tem um défice orçamental superior a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e uma dívida pública que ronda 100% do PIB, que cresce abaixo de 2%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner reiteraram esta semana que, se o tecto da dívida nos EUA não for aumentado pelo Congresso ­ de maioria republicana ­, o país corre o risco de entrar em incumprimento em Agosto.

Numa primeira fase, a Dagong fez um downgrade do rating dos EUA, do nível máximo, AAA, para AA, devido à inexistência de uma «solução credível» para a resolução do défice orçamental no longo prazo, que estava a levar o país para um «crise da dívida», adianta o responsável.

A decisão da Fed, o banco central norte-americano, de injectar mais de 600 mil milhões de dólares na economia através da emissão de moeda, em Novembro de 2010, reflectiu o «colapso do estado de solvência dos EUA e a deterioração da capacidade de pagar as suas dívidas», salienta a agência chinesa. Este evento levou a Dagong a fazer um novo corte na notação dos EUA, para A+. Jialin lembra que nem a deterioração económica dos EUA levou as três agências norte-americanas a alterarem a classificação, acrescentando que «o silêncio tornou-se a opção unânime entre elas».

«O rating da dívida pública norte-americana é o segundo teste para as três maiores agênciasg. No primeiro, os seus erros morais e de actuação provocaram a crise de crédito global», diz Chen Jialin
.

Presidente dos CTT recebia dois ordenados!!!!!!

COMPRENDE-SE POR QUE É PORTUGAL ESTÁ NAS LONAS.
OU PRECISA-SE DE MAIS EXPLICAÇÕES ?????????????'


O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.

A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa. Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com «razões exclusivamente do foro pessoal e familiar».
A IGF classifica esta acumulação de vencimentos por parte de Mata da Costa - num valor mensal de cerca de 40 mil euros (ao todo, um milhão e 575,6 mil euros recebidos entre Junho de 2005 e Agosto de 2007) - como «eticamente reprovável, ainda que possível do ponto de vista legal». Ainda assim, a IGF decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, por ter «dúvidas quanto à legalidade» da situação.
Segundo o relatório preliminar da IGF, a que o SOL teve acesso, Mata da Costa, que era quadro da PT, foi nomeado para presidir aos CTT em Junho de 2005. Mas, em vez de se desligar desta empresa, fez um acordo de «suspensão do contrato de trabalho, embora estranhamente sem perda de remuneração

Poupar????? É só para alguns.....

Os meninos dedicadissimos à causa publica já começaram a fazer das suas...


É o princípio de uma série de casos do género que irá acontecer no futuro....é preciso ser muito ingénuo para acreditar que seriam estes senhores a dar o exemplo!

Quando dizem que se deve poupar e fazer sacrificios...não se compreende que haja este tipo de esbanjamentos...

 O Sr. Mota Amaral continua a exercer funções como deputado da Assembleia da República, tendo o seu ordenado e os seus direitos como tal. Ainda lhe vão dar mais estes direitos infra...não se entende...

Será que não se poderia poupar...evitando este esbanjamento infra que já foi publicado em Diário da República??????

 Desta forma, e em mais exemplos como este, que estão a acontecer, cá está o povo português para compensar, ficando com apenas 50% do subsidio de férias.

 Lá diz o ditado "Faz o que eu digo,não faças o que eu faço."



Despacho n.º 1/XII Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.

Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:

a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;

b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;

c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dr.a Anabela Fernandes Simão;

d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;

e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;

Palácio de São Bento, 21de Junho de 2011

A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.



Publicado

DAR II Série-E Número 1
 24 de Junho de 2011

Avaliação de desempenho

O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.

Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o cão traz um bilhete na boca.


 

Apanha o bilhete e lê: 'Manda-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor? '
Também repara que o cão tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de compras na boca.


 
Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão.
O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal, atravessa a estrada e segue rua abaixo.

O talhante estava perplexo!·
O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio.
Vira-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta.
Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta.

De repente, aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão.

O talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e diz-lhe bastante indignado: 'Óh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!'

O homem responde: 'Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido cão, se esquece da chave! '·


Moral da história:·
Podes continuar a exceder as expectativas, mas... a tua avaliação depende sempre da competência de quem avalia

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quem é Christine Lagarde?

Ainda a poucos anos Christine Lagarde era uma desconhecida para os franceses até ser nomeada ministro do Comercio Exterior no governo de Dominique de Villepin e mais tarde ministro da Economia. 

Agora, e depois de Dominique Strauss Kahn ter sido "eliminado" por ser demasiado "mole" e não apoiar devidamente os interesses dos grandes grupos financeiros, Lagarde, pertencendo ao restrito clube de Bilderberg, vai ser nomeada para a direcção do FMI. 

Como vamos ver, compreende-se porquê...



Quem é Christine Lagarde? 


Christine Lagarde é uma advogada de sucesso, especializada em direito social, em 1981 ingressa no prestigiado gabinete Baker & McKenzie em Chicago. Progride rapidamente na carreira até se tornar membro do comité executivo desse gabinete com 4400 colaboradores em 35 países do mundo. Em 2004 torna-se presidente do seu comité estratégico e no ano seguinte membro do conselho de vigilância de um dos maiores grupos financeiros mundiais, a holandesa ING Groep.


Chistine Lagarde, torna-se assim uma mulher muito influente: está na 5ª posição na classificação das mulheres de negócios europeias, segundo o Wall Street Journal e na  76ª posição nas mulheres mais poderosas do mundo, segundo a revista Forbes.



Nos bastidores dos negócios.



Uma das facetas menos conhecida do grande público é o facto de Lagarde pertencer ao Center for Strategic & International Studies (CSIS) americano. Este é um "think tank" sobre a influência e estratégia americana no mundo do ponto de vista político, económico, tecnológico e em matéria de segurança. Nele encontramos no conselho administrativo, Henry Kissinger, mas também Zbigniew Brzezinski com o qual Lagarde partilhava a comissão de Acção USA/EU/Polónia, mais precisamente o grupo de trabalho das indústrias de defesa USA-Polónia.


Foi durante as comissões presididas por Christine Lagarde que Bruce Jackson conseguiu o contrato do século para a americana Lockheed com a venda de 48 caças F-16 à Polónia no valor de 3,5 mil milhões de dólares. Esta encomenda foi paga pelo governo polaco com os fundos da União Europeia destinados à preservação do sistema agrícola da Polónia.



Uma americana em Paris.


Em 2007 o jornal satírico francês "Le Canard Enchaîné" revela para grande espanto de todos que o ministro da economia Christine Lagarde escreve e obriga os seus colaboradores a escrever em língua inglesa. No dia 16 de outubro de 2010, o deputado Brard faz uma pergunta a Lagarde, na Assembleia Nacional, em inglês!
O presidente da Assembleia Nacional Francesa atrapalhado decidiu que essa intervenção deveria ser retirada do relatório da sessão por a única língua oficial da república ser o francês.


Estes episódios caricatos revelam que a actual ministra francesa da economia e futura responsável do FMI trabalha (e faz trabalhar os seus colaboradores próximos) em língua inglesa, para facilitar as suas relações políticas e económicas com o seu grande aliado, os Estados Unidos. Os americanos não poderiam sonhar ter um melhor defensor dos seus interesses no FMI.


Dos grandes amigos de Christine Lagarde constam: Brzezinski, fondador da comissão Trilateral em 1973 juntamente com David Rockfeller, ou então Dick Cheney que dispensa qualquer apresentação: ele é o vice-presidente que desencadeia guerras para entregar a reconstrução dos países bombardeados à sua empresa, a Halliburton.
 
Autor desconhecido.

CENSURA


opiniao | 29 Junho, 2011 - 01:46 | Por Ricardo Coelho
Lead:
O novo estatuto editorial do Expresso contém uma novidade assinalável: pela primeira vez, um órgão de comunicação social admite que irá recusar a publicação de notícias que possam ser prejudiciais aos interesses instalados.

O novo director do Expresso, Ricardo Costa, decidiu alterar o estatuto editorial do jornal, uns meses apenas após ser nomeado e numa altura em que um novo governo se forma. Este novo estatuto editorial contém uma novidade assinalável: pela primeira vez, um órgão de comunicação social admite que irá recusar a publicação de notícias que possam ser prejudiciais aos interesses instalados. Vejamos com cuidado o que diz o jornal e os eufemismos que usa para defender que isto não é auto-censura.

Diz o ponto 7 do estatuto editorial: "O Expresso sabe, também, que em casos muito excepcionais, há notícias que mereciam ser publicadas em lugar de destaque, mas que não devem ser referidas, não por auto-censura ou censura interna, mas porque a sua divulgação seria eventualmente nociva ao interesse nacional. O jornal reserva-se, como é óbvio, o direito de definir, caso a caso, a aplicação deste critério." Tanto palavreado para esconder as intenções da equipa de Ricardo Costa chega a ser comovente.

Teorias da conspiração à parte, sabemos bem como as escolhas da comunicação social relativamente a quais são os acontecimentos que são noticiados, qual o destaque a dar a cada notícia e como contar as notícias são moldadas pela ideologia dominante. Não se trata de diabolizar a comunicação social ou os jornalistas mas de perceber que o seu papel numa sociedade capitalista é o de produção de ideologia. Se os jornalistas frequentemente publicam notícias de uma forma que favorece uma narrativa neoliberal não é necessariamente porque partilhem essa ideologia mas antes porque são parte integrante de uma sociedade na qual o neoliberalismo é hegemónico.

Não surpreende, portanto, que um órgão de comunicação social opte por vezes por não publicar uma notícia, ou não lhe dar o devido destaque, por conter uma mensagem que vai contra a narrativa dominante. No momento actual, a comunicação social interiorizou de tal forma o discurso austeritário que reina na União Europeia que chega a chamar ajuda ao empréstimo da "troika" e rigor orçamental às medidas que transferem dinheiro do investimento público e do Estado Social para o rentismo privado. Torna-se muito difícil, portanto, vermos narrativas anti-austeridade de políticos, economistas ou activistas na comunicação social.

Mas o gesto do Expresso não deixa de ser significativo, nem que seja porque é feito às claras. O jornal admite que não publicará notícias que possam ser relevantes quando isso prejudica o "interesse nacional". Em que consiste essa expressão pantanosa, "interesse nacional"? Não vão informar o público de que Passos Coelho não poupa um cêntimo por viajar em classe económica na TAP porque não paga bilhete? Não vão divulgar as notícias sobre os actos de protesto contra a austeridade? Não vão escrever nada quando se tornar evidente que este governo não conseguiu aumentar o emprego com as suas medidas de austeridade? Nada disto é claro, nada disto é suposto ser claro.

Com este gesto, o Expresso colocou-se à disposição do novo governo, qual cão de guarda fiel ao dono, perdendo assim toda a credibilidade que possa ter enquanto órgão de comunicação social. Mesmo tendo em conta o papel da comunicação social na consolidação da hegemonia neoliberal, isto é grave.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O drama Salvador Angélico

Angélico Vieira não resistiu ao brutal acidente de viação que sofreu e acabou de falecer. A geração "Morangos com Açúcar" já tem o seu mártir.

Para o caso não interessa nada que o carro circulasse na via pública sem seguro, ou que a maioria dos ocupantes não tivesse colocado o cinto de segurança.
Também parece não interessar a ninguém saber a que velocidade ia a viatura ou se condutor apresentava excesso de álcool ou drogas no sangue. Ninguém falou disso. A comunicação social em peso preferiu a exploração do efeito emocional e ficou por aí.

Mais ou menos na mesma altura morreu o empresário Salvador Caetano. É verdade que o senhor tinha 85 anos e estava doente, mas a histeria mediática à volta do desaparecimento do jovem artista Angélico Vieira, por contraste com a discrição da notícia da morte do empresário nos órgãos de informação dá-nos um excelente retrato da ordem de valores da sociedade actual.

Por aqui se vê que um jovem cantor e actor é muito mais importante do que um homem que subiu na vida a pulso, construiu um império industrial, contribuiu para a produção da riqueza nacional e deu emprego a milhares de pessoas.

Por aqui se vê que para muita gente é mais importante uma novela de duvidosa qualidade, com adolescentes, do que construir fábricas, criar empregos no país e dar pão a inúmeras famílias.

Apesar de tudo entendo muito bem a reacção dos adolescentes neste caso. A culpa desta inversão de valores nem sequer é deles. É da geração anterior, dos pais, que os educaram assim. Para a diversão e não para o trabalho.


AM Jerónimo

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mira Amaral - um homem sem vergonha

por Carlos Fonseca

Mira Amaral, engenheiro de base e economista por pós-graduação, resolveu sair também a terreiro e proclamar: "a economia portuguesa não aguenta mais impostos".

Ao estilo de sábio membro do 'Conselho de Anciãos', a ilustre figura avisa: "é urgente, é imperioso fazer cortes do lado da despesa....".

O aviso, claramente dirigido ao seu partido, é redundante, se tivermos em conta as posições da direcção do PSD, a quem, Mira Amaral, se pretende colar.

De há muito, a falta de vergonha dos homens públicos é fenómeno comum, mas Mira Amaral é um destro praticante da ignomínia.

Integrou os quadros do BPI, transitando do adquirido Banco de Fomento, privatizado nos anos 90.

No início da década actual, reformou-se do BPI com indemnização e pensão substanciais. Algum tempo depois, ingressou na CGD, por influência do PSD; porém, ao final de 18 meses, viria a deixar a instituição do Estado, com uma obscena pensão de reforma de mais de 18.000 euros mensais; e não foi o único, porquanto também o seu ajudante de campo e ex-secretário de estado, Eng.º Alves Monteiro, teve percurso semelhante, embora a valores mais baixos.

Até Bagão Félix, então Ministro das Finanças, benfiquista de alma e coração, ficou verde.

Hoje, Mira Amaral, administra o Banco BIC, ao serviço de Amorim e de Isabel dos Santos, a princesa do reino de Angola.

Um homem que, além de retribuições de privados que não discuto, em função da desfaçatez de arrecadar cerca de 250.000 euros anuais de uma instituição
pública, perdeu a moral - e igualmente a vergonha - para falar em desperdícios de dinheiros públicos, mormente em cortes de despesas.

Sr. Mira Amaral: ajude o País, prescindindo da abjecta situação de reformado da CGD!!!

Mas, na vida pública de Mira Amaral, existem outras passagens funestas para o País.

Como Ministro da Indústria de Cavaco Silva, entre 1987 e 1995, ordenou, por exemplo, o esquartejamento da estrutura industrial portuguesa. O processo de desindustrialização integrou, por exemplo, todo o grupo CUF / Quimigal e foi executado, por um outro homem de mão de Amaral, o célebre António Carrapatoso; homem que, há pouco tempo, esteve na Universidade de Verão do PSD, na qualidade de eminente prelector sobre problemas da economia portuguesa que ele, o seu chefe Mira e o supremo Cavaco tanto fragilizaram com uma política de privatizações, a favor de companhias estrangeiras, criticada publicamente por José Manuel de Mello, Lúcio Tomé Feteira e outros industriais.

Aplica-se claramente a frase de Eça de Queiroz:

"As fraldas e os políticos devem ser mudados com frequência, pelas mesmas razões"

Querem a verdade? Ei-la (Artigo de Nicolau Santos in "Expresso" 22-4-2011)

Querem a verdade? Ei-la

 «Se toda a gente dissesse, em cada momento, toda a verdade sobre tudo, o mundo seria um lugar perfeitamente insuportável. Mas se querem toda a verdade, vamos a ela. E a verdade é que temos pela frente um ajustamento que vai durar dez anos, durante os quais a classe média empobrecerá paulatinamente sob o aumento do peso dos preços e dos impostos, do crescimento do desemprego e da precariedade nas relações laborais, da falta de oportunidades e de horizontes. Trocar de carro de quatro em quatro anos? Es- queça. Viagens a sítios exóticos nas férias? Esqueça. Jantar fora uma ou duas vezes por semana? Esqueça. Gastar em medicamentos não essenciais? Esqueça. Comprar livros, CD e DVD com regularidade? Esqueça. Ir ao cinema com frequência? Esqueça. Assinar a Sport TV, canais de filmes e outros pacotes televisivos? Esqueça. Pagar as quotas para o seu clube do coração? Esqueça. Comprar com regularidade uns camarões, uns patés, uns bons vinhos lá para casa? Esqueça. Alugar uma casinha no campo ou na praia? Esqueça. Aumento de ordenado e das poupanças no banco? Esqueça. Um bom emprego para os filhos que tiraram um curso superior? Esqueça -- se querem ganhar a vida de forma compatível com os estudos que fizeram, é melhor emigrarem.

O mais dramático é que chegámos aqui não por um acaso, mas por uma tendência perfeitamente clara e definida. Entre 1960 e 1970, o crescimento médio do PIB (ou seja, da riqueza criada pelo país) foi de 7,5%. Entre 1970-80, esse valor caiu para 4,5%. Na década 80-90, a descida continuou: 3,2%. Entre 1990 e 2000, novo abrandamento: 2,7%. E entre 2000 e 2009, o crescimento médio reduziu-se a uns pindéricos 0.7%. Pior um pouco se olharmos para o futuro. Em 2012, segundo o FMI, seremos o único país do mundo em recessão (-0,5%). E entre 2011 e 2016 seremos o país com o crescimento mais lento do mundo, com apenas 0,4% em média. Ah, querem mais verdade? Estas projecções foram feitas ainda sem ter em conta o novo pacote de austeridade que vamos ter de suportar para que a troika UE/BCE/FMI nos emprestem 100 mil milhões até 2013. Ou seja, o número (ver págs. 10 e 11 deste caderno) serão ainda piores. E com estas taxas de crescimento, será muitíssimo mais difícil - senão quase impossível - resolver os desequilíbrios macroeconómicos.

A taxa de desemprego? Vai provavelmente ultrapassar os 15%. As nossas reformas? Depois da imposição de um teto máximo, vão ser meramente simbólicas em dez anos. As despesas públicas com saúde? Vão cair fortemente. Vamos pagar cada vez mais pelos medicamentos, mais pelas taxas moderadoras. Com isto, os indicadores sociais (natalidade, mortalidade, esperança de vida) vão degradar-se e regredir. As cidades vão estar menos bem cuidadas. A insegurança e a violência vão crescer. Haverá um sentimento generalizado de derrota e desistência.
Esta é a nudez forte da verdade. Não é bonita. E ninguém ganha eleições a expô-la nua e crua na praça pública.» 



Nicolau dos Santos, 'Querem a verdade? Ei-la', 

Expresso - Economia, 22 de Abril de 2011, pag 5

Passos Coelho, afinal, é fã de José Sócrates

João Lemos Esteves (www.expresso.pt)

1. E aí está: a primeira grande medida do governo Passos Coelho é cortar 50% no subsídio de natal (podemos discutir se se trata de um corte ou um aumento no IRS, mas isso é discutir o sexo dos anjos). Compreendo que o país se encontra numa situação delicada que exige sacrifícios adicionais - todavia, objetivamente, o governo desiludiu. O centro-direita em Portugal tem uma piadola: quando está na oposição é contra o aumento de impostos, a favor da liberdade individual; mas quando passa para o governo esquece a redução da despesa e -voilá! - decide...aumentar os impostos. Ou seja, uma medida tipicamente socialista. Tipicamente socrática. Passos Coelho mentiu. É pena que não haja vergonha na política portuguesa.

2.
Vergonha é um termo demasiado forte? Não: é apenas realista. O único que espelha a realidade com exactidão. Sobretudo tendo em conta que a medida já tinha sido combinada entre Passos Coelho e Eduardo Catroga. Porque razão se teima em esconder a realidade aos portugueses? Passos Coelho reiterou várias vezes que não iria mexer nos impostos e a grande bandeira era a redução da despesa inútil do Estado. É eleito primeiro-ministro e a primeira decisão é o contrário daquilo que prometeu. Afinal, a redução da despesa do Estado, para a direita portuguesa, é apenas um cliché eleitoral. Ir ao bolso dos portugueses, estrangulando ainda mais a nossa economia, é fácil. Facílimo. Cortar na despesa do Estado, porque implica extinguir os tachos, os lugarzinhos para os boys, isso já é muito difícil. Demora muito tempo. Tem de ser gradual...É vira o disco e toca o mesmo: afinal, Passos Coelho continua a política de José Sócrates. Passos Coelho mentiu.

3. Um exemplo: a redução de ministros é um enorme embuste. Porquê? Porque a estrutura orgânica do governo mantém-se: os serviços são os mesmos, os funcionários são os meesmos, substituindo-se o ministro pelo secretário de Estado. Apenas isso. Mais nada. Um exemplo de que os vícios permanecem: Feliciano Barreiras Duarte, que foi avançado como braço-direito de Passos Coelho durante muito tempo, tinha de entrar para o Governo. Como já não havia lugar - até porque vários lugares tiveram de ser entregues ao CDS -, então inventou-se o cargo de Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos parlamentares. Não, caro leitor, não se enganou a ler. É isso mesmo: Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Ora, o Ministro dos Assuntos Parlamentares tem dois secretários de Estado! Para quê? É uma singularidade ridícula deste governo...Alguma vez na vida o Ministro dos Assuntos Parlamentares precisa de dois secretários de Estado? Para quê? Pra concertar a actuação do executivo com o trabalho parlamentar são precisos três responsáveis políticos? Nunca na vida! A não ser que o Ministro Miguel Relvas esteja a admitir implicitamente que não percebe nada do assunto ou que não tem propriamente uma vontade imensa de trabalhar...O problema é que um governo que cria cargos desnecessários para meter gente do partido perde legitimidade moral para exigir sacrifícios aos portugueses. Neste particular, o início do governo Passos Coelho não tem sido famoso. Amanhã, falaremos de uma outra mentira obtusa deste governo. Passos Coelho mentiu.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

VALE A PENA VER ESTE OLHAR DE FORA.

E ESTA HEIM?
Este conhecido sociólogo e filosofo francês, Jaques Amaury, professor na Universidade de Estrasburgo, publicou recentemente um estudo sobre “A crise Portuguesa”, onde elenca alguns caminhos, tendentes a soluciona – la.
“Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história que terá que resolver com urgência, sob o perigo de deflagrar crescentes tensões e consequentes convulsões sociais.
Importa em primeiro lugar averiguar as causas. Devem – se sobretudo à má aplicação dos dinheiros emprestados pela CE para o esforço de adesão e adaptação às exigências da união.
Foi o país onde mais a CE investiu “per capita” e o que menos proveito retirou. Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na qualidade da educação, vendeu ou privatizou a esmo actividades primordiais e património que poderiam hoje ser um sustentáculo.
Os dinheiros foram encaminhados para auto estradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições publico - privadas, fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcações, apoios estrategicamente endereçados a elementos ou a próximos deles, nos principais partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administração publica, o tácito desinteresse da Justiça, frente à corrupção galopante e um desinteresse quase total das Finanças no que respeita à cobrança na riqueza, na Banca, na especulação, nos grandes negócios, desenvolvendo, em contrário, uma atenção especialmente persecutória junto dos pequenos comerciantes e população mais pobre.
A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos penetram, já que os partidos cada vez mais desacreditados, funcionam essencialmente como agências de emprego que admitem os mais corruptos e incapazes, permitindo que com as alterações governativas permaneçam, transformando – se num enorme peso bruto e parasitário. Assim, a monstruosa Função Publica, ao lado da classe dos professores, assessoradas por sindicatos aguerridos, de umas Forças Armadas dispendiosas e caducas, tornaram – se não uma solução, mas um factor de peso nos problemas do país.
Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica, entre o PS (Partido Socialista) que está no Governo e o PSD (Partido Social Democrata), de direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão de um novo líder, que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial abastado. Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalável, mas com telhados de vidro e linguagem publica, diametralmente oposta ao que os seus princípios recomendam e praticarão na primeira oportunidade. À esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como o anterior, mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas recomendações ao Governo, que manifesta um horror atávico à esquerda, tal como a população em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio. Mais à esquerda, o PC (Partido comunista) vilipendiado pela comunicação social, que o coloca sempre
como um perigo latente e uma extensão inspirada na União Soviética, oportunamente extinta, e portanto longe das realidades actuais.
Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a democracia pré – fabricada não encontra novos instrumentos.
Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação, ou melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono, nesse fulcral e determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é oferecida pelos órgãos de Comunicação. Ora e aqui está o grande problema deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais, são na sua totalidade, pertença de privados ligados à alta finança, à industria e comercio, à banca e com infiltrações accionistas de vários países.
Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma alimentação saudável, mas apenas os pratos que o “chefe” recomenda. Daí a estagnação que tem sido cómoda para a crescente distância entre ricos e pobres.
A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e Tv oficiais, está dominada por elementos dos dois partidos principais, com notório assento dos sociais democratas, especialistas em silenciar posições esclarecedoras e calar quem lenta o mínimo problema ou dúvida. A selecção dos gestores, dos directores e dos principais jornalistas é feita exclusivamente por via partidária. Os jovens jornalistas, são condicionados pelos problemas já descritos e ainda pelos contratos a prazo determinantes para o posto de trabalho enquanto, o afastamento dos jornalistas seniores, a quem é mais difícil formatar o processo a pôr em prática, está a chegar ao fim. A deserção destes, foi notória.
Não há um único meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por isso, “non gratas” pelo establishment, onde possam dar luz a novas ideias e à realidade do seu país, envolto no conveniente manto diáfano que apenas deixa ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia.
Só uma comunicação não vendida e alienante, pode ajudar a população, a fugir da banca, o cancro endémico de que padece, a exigir uma justiça mais célere e justa, umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e lucidez sobre os seus desígnios.

Como é que ainda ninguém se tinha lembrado disto?

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Atirar areia aos olhos dos portugueses

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A múmia de Belém

E para que se inteirem:

45 mil são os euros por dia para a Presidência da República, nas contas do Palácio de Belém.

Assim descobriu o DN que a Presidência da República custa 16 milhões de euros por ano (163 vezes mais do que custava Ramalho Eanes), ou seja, 1,5 euros a cada português (uma bagatela para os tempos que correm!).
...
Dinheiro que, para além de pagar o modesto (digo bem!) salário de Cavaco, sustenta ainda os seus 12 assessores e 24 consultores, bem como o restante pessoal que garante o funcionamento da Presidência da República.
A juntar a estas despesas, há ainda cerca de um milhão de euros de dinheiro dos contribuintes que todos os anos serve para pagar pensões e benefícios aos antigos presidentes (o que não tá mal).

Os 16 milhões de euros que são gastos anualmente pela Presidência da República colocam Cavaco Silva entre os chefes de Estado que mais gastam em toda a Europa, gastando o dobro do Rei Juan Carlos de Espanha (oito milhões de euros) sendo apenas ultrapassado pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy & Madame Carlita (112 milhões de euros) e ainda pela Rainha de Inglaterra Isabel, que custa 46,6 milhões de euros anuais.


E aí tem o senhor Aníbal Cavaco Silva, no seu melhor:

com a desfaçatez de nos vir dizer que : "os sacrifícios são para ser 'distribuídos' por todos os portugueses"...

... então tá bem ó meu! ...


(...? E não se pode 'privatizar' a Presidência da República ?...)

PERGUNTA-SE : DE QUEM É A CULPA?!... QUEM AUTORIZA?!

 O SUPER LUXO (OU LIXO) DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

           
            Tanto se fala em crise, em défice orçamental, mas isso serve apenas para sacar mais impostos e impor mais restrições aos desgraçados trabalhadores por conta de outrem que têm de pagar sem
poder refilar.

            Os Poderosos do Poder dispõem de toda a liberdade para obter os maiores benefícios. Metem as mãos nos dinheiros públicos (de todos nós) sem escrúpulos, sem vergonha, sem pudor.

            Como pode progredir um País assim saqueado permanentemente pelas pessoas que deviam dar o exemplo de seriedade?
            Em quem podemos confiar quando os mais altos responsáveis dão estes exemplos de saque?
            É indigno!!...

            Aqui vai mais um bom exemplo
            O Tribunal Constitucional é um tribunal de nomeação politica e,  por esse facto, resolveram comprar automóveis de Luxo e Super Luxo para cada um dos 'Juízes' ( de nomeação política ).
            Estes carros são utilizados pelos Juízes  - num total de 13 Juízes - para todo o serviço, precisamente  como acontece nas grandes Empresas.

            1- O Presidente tem um BMW 740 D  (129.245 EUR / 25.849 contos)

            2- O Vice-Presidente: BMW 530 D  ( 72.664 EUR / 14.533 contos)

            3- Os restantes 11 Juízes têm BMW 320 D  ( 42.145 EUR / 8.429 contos, cada )

            Portanto, uma frota automóvel no valor de 665.504 EUR / 133.101 contos ( muito mais de meio milhão de Euros?!!!)

            É o único Tribunal Superior onde os Juízes têm direito a carro como parte da sua remuneração (automóvel para uso pessoal).

            A que propósito? Pura ostentação! Ninguém se indigna?!
            Quem é que autorizou este escândalo?

           Ao mesmo tempo que o Governo sobrecarrega os portugueses em geral compra justamente as viaturas mais caras, superluxo.

            Não é aceitável, não se pode compreender...

ESTA É QUE É A VERDADE!

O Governo de Portugal

Um dinamarquês e dois alemães, representantes do FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, convocaram os partidos, centrais sindicais e confederações patronais para lhes apresentar o programa político e económico da Pátria para os próximos anos.
Três homens, assessorados por três dezenas de técnicos, tomaram conta da Pátria. Há reacções indignadas. São sinceras, com certeza, mas não adiantam nem atrasam. Os indígenas percebem agora que o Presidente da República, os 230 deputados e as forças políticas servem para muito pouco ou mesmo para coisa nenhuma. São adereços caros de uma democracia que falhou em toda a linha nestes trinta e sete anos de vida. Agora, quem manda são três senhores. Chegam e sobram para formar o verdadeiro Governo de Portugal.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista

domingo, 22 de maio de 2011

Dominique Strauss Kahn - A verdade Escondida

Dominique Strauss Kahn foi vítima de uma conspiração construída ao mais alto nível por se ter tornado uma ameaça crescente aos grandes grupos financeiros mundiais. As suas recentes declarações como a necessidade de regular os mercados e as taxas de transacções financeiras, assim como uma distribuição mais equitativa da riqueza, assustaram os que manipulam, especulam e mandam na economia mundial.

Não vale a pena pronunciar-nos sobre a culpa ou inocência pelo crime sexual de que Dominique Strauss Kahn é acusado, os media já o lincharam. De qualquer maneira este caso criminal parece demasiado bem orquestrado para ser verdadeiro, as incongruências são muitas e é difícil acreditar nesta história.

O que interessa aqui salientar é: quem beneficia com a saída de cena de Strauss Kahn?

Convém lembrar que quando em 2007 ele foi designado para ser o patrão do FMI, foi eleito pelo o grupo do clube Bilderberg, do qual faz parte. Na altura, ele não representava qualquer "perigo" para as elites económicas e financeiras mundiais com as quais partilhava as mesmas ideias.

Em 2008, surge a crise financeira mundial e com ela, passados alguns meses, as vozes criticas quanto à culpa da banca mundial e à ao papel permissivo e até colaborante do governo norte-americano. Pouco a pouco, o director do FMI começou a demarcar-se da política seguida pelos seus antecessores e do domínio que os Estados Unidos sempre tiveram no seio da organização.

Ainda no início deste mês, passou despercebido nos media o discurso de Dominique Strauss Kahn. Ele estava agora bem longe do que sempre foi a orientação do FMI. Progressivamente o FMI estava a abandonar parte das suas grandes linhas de orientação: o controlo dos capitais e a flexibilização do emprego. A liberalização das finanças, dos capitais e dos mercados era cada vez mais, aos olhos de Strauss Kahn, a responsável pela proliferação da crise "made in America".

O patrão do FMI mostrava agora nos seus discursos uma via mais "suave" de "ajuda" financeira aos países que dela necessitavam, permitia um desemprego menor e um consumo sustentado, e que portanto não seria necessário recorrer às privatizações desenfreadas que só atrasavam a retoma económica. Claro que os banqueiros mundiais não viam com bons olhos esta mudança, achavam que está tudo bem como sempre tinha estado, a saber: que a política seguida até então pelo FMI tinha tido os resultados esperados, isto é os lucros dos grandes grupos financeiros estavam garantidos.

Esta reviravolta era bem-vinda para economistas progressistas como Joseph Stiglitz que num recente discurso no Brooklings Institution, poderá ter dado a sentença de morte ao elogiar o trabalho do seu amigo Dominique Strauss Kahn. Nessa reunião Strauss Kahn concluiu dizendo: "Afinal, o emprego e a justiça são as bases da estabilidade e da prosperidade económica, de uma política de estabilidade e da paz. Isto são as bases do mandato do FMI. Esta é a base do nosso programa".

Era impensável o poder financeiro mundial aceitar um tal discurso, o FMI não podia transformar-se numa organização distribuidora de riqueza. Dominique Strauss Kahn tinha-se tornado num problema.

Recentemente tinha declarado: "Ainda só fizemos metade do caminho. Temos que reforçar o controlo dos mercados pelos Estados, as políticas globais devem produzir uma melhor distribuição dos rendimentos, os bancos centrais devem limitar a expansão demasiado rápida dos créditos e dos preços imobiliários Progressivamente deve existir um regresso dos mercados ao estado".

A semana passada, Dominique Strauss Kahn, na George Washington University, foi mais longe nas suas declarações: "A mundialização conseguiu muitos resultados...mas ela também um lado sombrio: o fosso cavado entre os ricos e os pobres. Parece evidente que temos que criar uma nova forma de mundialização para impedir que a "mão invisível" dos mercados se torne num "punho invisível".

Dominique Strauss Kahn assinou aqui a sua sentença de morte, pisou a alinha vermelha, por isso foi armadilhado e esmagado.

(Autor desconhecido)

Carlos Coelho no Pros e Contras Maio 2011

O Bê A Ba do BPN

terça-feira, 10 de maio de 2011

Os amigos europeus

Vejam só quanto são nossos amigos os parceiros europeus.
Os 78 mil milhões da ajuda externa estão divididos em duas parcelas: uma assegurada pelo FMI (26 mil milhões) e outra garantida pelos países europeus (52 mil milhões). Acontece que os juros do empréstimo do FMI seão de 3.25% nos primeiros 3 anos e de 4.25% no quarto ano. Já a taxa de juro média dos empréstimos garantidos pelos países europeus será “claramente abaixo dos 6.0% e deverá ficar nos 5.5%” (afirmou Olli Rehn, citado pelo i).
Isto porque «as regras europeias prevêem que a taxa de juro aplicada aos programas de assistência financeira seguem a regra aplicada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mais um “pequeno prémio” de risco (no Público.)»
Portanto, este “pequeno” prémio de 2.25% é quanto vale a ajuda dos nossos  parceiros. Ainda bem que não são nossos adversários…
Agora, vejam lá quem é o papão. Andou-se meses a falar que o FMI nos ia engolir vivos e, afinal, são aqueles que ficam para lá de Vilar Formoso que nos vão às canelas. Acresce ainda que o nosso iluminado engenheiro andou a tentar não pedir ajuda externa (leia-se FMI) à espera de uma eventual flexibilização do tal Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Se tal tivesse acontecido vê-se agora quão bom teria sido. Não valia mais ter pedido ajuda ao FMI (leia-se FMI e não FMI+BCE+CE) em vez de se ter colocado a estratégia eleitoral à frente de tudo o mais? Valer mais, valia. Mas não era a mesma coisa.

http://aventar.eu/2011/05/10/os-amigos-europeus/

A mobilidade segundo Eduardo Catroga, o maratonista da economia portuguesa

Eduardo Catroga defende a mobilidade total. Um professor de Setúbal pode ser convidado a trabalhar nas Finanças no Porto.
Como o compreendo. Um homem habituado à mobilidade como ele, quer a solidariedade dos outros.
Vejamos: Eduardo Catroga tão depressa é presidente do Grupo Sapec (uma empresa que tem como maior accionista o grupo Luso Hispanic Investement, patrioticamente sediado no Luxemburgo); como vai a correr para vogal do Conselho de Administração da Nutrinveste (Compal, Frize, Nicola, Fula, Clarim, etc etc); acelera como membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP (percebem agora de onde veio a peregrina ideia de privatizar a Rede Eléctrica Nacional?) e ainda derrapa mas não cai na qualidade de membro não-executivo do Conselho de Administração do Banco Finantia (nunca ouviram falar? e na Sofinloc, sua subsidiária, especialista no crédito para que o povo tenha um carro novo? e na Sofinloc IFIC, o segundo maior agente de seguros em Portugal? e nas Ilhas Caimão onde o Finantia tem uma delegação para desviar mais uns milhões ao pagamento de impostos?). Nos momentos de ócio ainda recentemente encabeçou a lista vencedora nas eleições para o Conselho Leonino.

Tudo isto se compreende num homem que aufere uma reforma de 9693 euros, classe média, portanto.
Sigamos pois não o cherne mas o exemplo de quem ainda negoceia tudo e menos alguma coisa em nome do PSD, e é o candidato natural a ministro das Finanças num governo do Grupo Mello, cargo que já ocupou nos idos de Cavaco Silva, tendo sido o primeiro a colocar a dívida pública acima dos 60% do PIB. Isto é que é um político de primeira, carago.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Carta aberta a Mário Soares, António José Seguro e a todos os políticos

Sr. Mário Soares,
 

 
Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Sr. e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.
 
Há dias, ouvi o Sr, doutamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior.
 
Depois ouvi o Sr. António José Seguro, revoltar-se contra os impostos e colocar-se ao lado do povo.
 
Ouvi o Sr. perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos e aqui estou eu para lhe dar a alternativa.
 
Aqui lhe deixo 10 medidas que, de repente, me vieram à mente:
1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);
2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros - os deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não devem ter pensões vitalícias nem devem ser reformados ao fim de 12 anos!
Quando muito. poderiam recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade, como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República!...
3 - Reduzir o nº de deputados para 100;
4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, andarem não em carros de luxo, mas em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil € para os VIP's que nos visitem!...)
6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do Director-Geral;
9 - Acabar com o sigilo bancário;
10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;
 
Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios e que o dinheiro dos portugueses não é esbanjado em Fundações duvidosas, em TGV's, em aeroportos, em obras sumptuosas.
 
Enquanto isso não acontecer, eu não acredito no Sr. Mário Soares, não acredito no Sr. António Seguro, e não acredito em nenhum político nem lhes reconheço autoridade moral para dizerem ao povo o que deve fazer.
 
Zé do Povo
 
Portugal